quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Cimeira Ibérica - Primeiro-ministro português António Costa decepciona alentejanos e extremeños com a ligação de alta velocidade Lisboa-Extremadura-Madrid


O primeiro-ministro português, António Costa, e o chefe do executivo espanhol, Pedro Sánchez, participam hoje, em Valladolid, Espanha, numa cimeira bilateral que terá como tema as políticas de desenvolvimento das regiões pobres na fronteira dos dois países.

Lisboa e Madrid vão definir uma estratégia comum contra o despovoamento da zona da raia. Este é um dos pontos da 30.ª cimeira luso-espanhola que decorre em Valhadolid, em Castela e Leão, uma das quatro regiões de Espanha de fronteira com Portugal.

Para António Costa, esta será uma cimeira de “continuidade” da anterior, que se realizou no ano passado em Vila Real, quando se decidiu “elaborar em conjunto uma estratégia de desenvolvimento transfronteiriço” para se apresentar à União Europeia”.

Uma cimeira que ainda antes começar acabaria por decepciona alentejanos e extremeños, com as declarações do primeiro ministro português, o socialista António Costa, à Agência EFE, em que voltou a deixar em “banho-maria” o projeto de alta velocidade entre Lisboa, Extremadura e Madrid à Europa.

Referindo ainda que este não é um projeto prioritário nem fazer parte da agenda do seu governo, nem vê motivos para que tenha que passar por Badajoz.

Declarações estas que rapidamente foram contestadas pelo PSOE de Extremadura, (incrédulos) reagiram com um comunicado de imprensa, onde consideram “Prioritária e inegociável” a ligação ferroviária de alta velocidade entre Madrid e Lisboa a través da Extremadura.

No Alentejo uma das regiões, mas deprimidas da Europa as declarações de António Costa, foram ignoradas pelos responsáveis políticos, o silencio doí e faz-se notar de Elvas a Lisboa, um tema que não escapou à conversa de café de dois raianos, que comentavam que possivelmente andam todos ocupados em encontrar uma explicação para a tragédia que por estes dias atingiu Borba.

Uma cimeira que contou com a participação de nove ministros portugueses: Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva; Administração Interna, Eduardo Cabrita; Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira; Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor; da Educação, Tiago Brandão Rodrigues; Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva; Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques; Ambiente e Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes; Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos.

Com/E. Moitas.



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