Animalistas manifestam-se frente ao Museu do Jamón em Madrid
«Não é presunto, é porco morto».
Nos últimos dias os anti animalistas em Espanha foram surpreendidos
e acusam os defensores dos animais de não conhecer limites na defesa dos
animais ao manifestarem-se em grande número e de forma ruidosa frente ao famoso "Museo del Jamón de Madrid", para pedir o fim do assassinato de porcos e a abolição
deste produto estrela da gastronomia espanhola, onde se inclui o «romântico toucinho,
glória de frigoríficos e salgadeiras», louvado por poetas como em sonetos como o
dedicado por Nicolás Guillén a Rafael Alberti.
Muitas foram as reacções a esta manifestação nas redes sociais
onde se estremam as posições de defensores e consumidores.
“Depois dos touros e o presunto, chegarão as manifestações
frente ao frigorífico da sua casa caso tenha a «a mente criminal de ali
conservar algum peixe, bifanas, um ovo de galinha do campo ou um tomate»...
Em suma jamón/presunto de Huelva ou das terras alentejanas
de Barrancos, esse prazer ou pecado para o paladar e com excelentes
propriedades cantado por Lope de Vega :
“Jamón presuto de español marrano
De la sierra famosa de Aracena
Adonde huyó del mundo Arias Montano”
Gloria bendita...
Fotos/ Emílio Moitas
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