A cidade de Portalegre viu quebrada a sua habitual monotonia
no centro histórico, com o julgamento de militares da GNR e civis, com a
leitura da acusação, num total de 267 páginas, e que preencheu, a passada segunda-feira,
com a primeira sessão do julgamento que envolve 18 arguidos, entre os quais um tenente-coronel,
um cabo e dois soldados da GNR.
O elevado número de envolvidos neste julgamento acabaria por
levar as autoridades a optar centro de congressos da Câmara de Portalegre, que
além dos advogados envolve ainda 18 arguidos e cerca de 200 testemunhas.
Depois de uma investigação efetuada pela própria GNR, as
primeiras detenções no âmbito deste processo aconteceram a 19 de janeiro de
2016, na zona de Portalegre.
Na sequência dessas detenções permanecem em prisão
preventiva três militares da GNR, incluindo o tenente-coronel, acusado de
corrupção passiva, recebimento indevido de vantagem e abuso de poder, entre
outros crimes, assim como um civil por corrupção ativa.
Com 32 sessões marcadas este julgamento prevê-se que termine
em março, para já seguem-se mais duas sessões esta quarta e quinta-feira.
Fotos: Emílio Moitas
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