O ex-presidente da República Portuguesa, Mário Soares,
morreu no passado, dia 7 de janeiro de 2017, no Hospital da Cruz Vermelha em
Lisboa. Mário Soares contava 92 anos de idade e encontrava-se, desde o dia 13
de dezembro, internado naquela unidade hospitalar.
Mário Alberto Nobre Lopes Soares, nasceu em Lisboa no dia 7
de Dezembro de 1924, sendo um político de profissão e vocação, co-fundador do
Partido Socialista, a 19 de Abril de 1973, tendo um longo percurso de oposição
ao antigo regime, actividades que levariam o governo de Salazar a deportá-lo
para São Tomé, onde permaneceu até que o governo de Marcelo Caetano lhe
concedeu o exílio em França.
Após a revolução de 25 de Abril, Mário Soares afirmou-se
como líder partidário, tendo chefiado o Governo, como Primeiro-Ministro dos I,
II e IX Governos Constitucionais, com um papel muito importante na adesão de
Portugal à então CEE. Mas, o seu legado mais importante na história do País,
foi quando desempenhou a função de Presidente da República durante dois
mandatos, entre 1986 e 1996. No final da sua vida política, Mário Soares candidatou-se
ainda uma vez mais à Presidência da República no ano de 2006, não sendo eleito.
O Governo decretou, três dias de luto nacional, prestando honras de estado a
Mário Soares.
Conheça aqui, no sítio da
Presidência da República, o curriculum político e pessoal de Mário Soares.
Foto: Mário Soares, recebido nos Paços do Concelho em
Arronches, no decorrer da presidência de Câmara de Miguel Lagarto.
Não deixou de me surpreender o silêncio dos Socialistas nessa região pelo desaparecimento de Mário Soares, obrigado Moita pela sua visão politicamente correcta do tempo presente sem julgar o passado ou fazer futurismo, faz a diferença informando sem cair na lamechice ou banalizar, gostei de recordar essa fotografia histórica do Dr. Mário Soares na minha terra junto a pessoas que conheci e que de certa forma contribuíram para um futuro melhor em Arronches. Embora afastada da vila logo nos pós 25 de Abril, julgo que dessa época o deputado Domingos Pereira, já falecido ou o Diogo Serra, tinham alguns registos fotográficos, que seria importante preservar para o futuro no arquivo municipal se é que existe em Arronches.
ResponderEliminarA. Silva
Barreiro