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sábado, 5 de fevereiro de 2022

Arronches – Município melhora limpeza das encostas dos passadiços da nova Zona Ribeirinha

O arranjo das margens do Rio Caia e da Ribeira de Arronches desde a Ponte do Crato até à Ponte de Santa Maria, zona onde foi implantado recentemente o novo  “Passadiço Ribeirinho de Arronches”, e que devolveu parte das margens da ribeira à população como zona de lazer, está a ser alvo  de melhoramentos paisagísticos que visam o desmantelamento das construções edificadas na encosta da margem oposta à ao passadiço, e popularmente conhecidas em Arronches  como “barracas de horta”, locais onde se criavam alguns animais domésticos como galinhas ou porcos.


Esta segunda fase de trabalhos agora em curso vai certamente contribuir para melhoria visual e paisagística da zona envolvente ao passadiço de madeira, com algum ordenamento das desordenadas construções abarracadas que desvirtuavam uma das zonas mais bonitas junto ao perímetro urbano da vila e que permitir usufruir da paisagem ribeirinha ou da simples contemplação com o perfil da vila de Arronches de fundo.

 

Segundo a Câmara Municipal esta solução foi devidamente comunicada aos ocupantes dos referidos espaços, estando a autarquia certa de que irá favorecer muito uma obra que, quando totalmente finalizada e pronta a utilizar, irá ser, segundo a convicção do Município, do agrado de todos os arronchenses.

 

Uma obra que no início foi alvo de alguma contestação pela escolha do traçado em algumas zonas, começa hoje seguramente a ser uma mais-valia para o concelho, não só nos benefícios que vai trazer aos munícipes, e aos turistas que nos visitam. 

 

Um projeto que digamos no futuro poderá ser enriquecido e melhorado com o aproveitamento e divulgação de vestígios arqueológicos, como por exemplo o que ainda resta das fundações da velha ponte demolida no final dos anos 1950 do século passado, junto à atual ponte de Santa Maria. As antigas passadeiras ou poldras em granito ainda existentes, infelizmente as melhor localizadas e preservadas que no passado permitiam a travessia da ribeira no acesso a Santa Luzia, foram destruídas no Tinte há relativamente poucos anos.


Outra das mais valias para este percurso pedestre ribeirinho, seria a possível recuperação das ruínas do antigo moinho de água do “Serrainho ou Sarrainho” como é denominado em Arronches, atualmente (propriedade privada), como um espaço museológico de memória da arqueologia industrial moageira dos muitos moinhos de água, ou azenhas, que na passada foram uma atividade importante na economia local, no processo de moer cereais e produzir farinha no concelho de Arronches.


A água que corria pela levada desde o açude fazia girar a roda do moinho, cujo movimento era transmitido às mós que moíam o cereal, uma atividade que nos meses de verão estava condicionada ao volume de água que corria na ribeira, e que em anos de seca obrigava mesmo à interrupção da atividade.   


A plantação de algumas espécies ripícolas locais como: salgueiros ou vimes (Salix/família Salicaceae) amieiros (Alnus glutinosa) ou choupos (Populus nigra L.) Família: Salicaceae, para alem de consolidarem as margens da ribeira em épocas de cheias, contribuem também para o habitat de diversas espécies de aves e beleza do percurso.

Fotos/ Emílio Moitas / Município Arronches 













 

domingo, 10 de janeiro de 2021

Alentejo - Neve "pinta" de branco as encostas de Portalegre e Serra de S. Mamede

A neve, que começou a cair durante a manhã do passado sábado, ainda pinta de branco este domingo dia 10 de janeiro, as encostas da Serra de S. Mamede, como se pode observar neste vídeo realizado cerca das 12h30, junto do antigo Parque de Campismo da Quinta da Saúde em Portalegre.


Uma manhã que foi aproveitada pelos portalegrenses e muitos visitantes espanhóis que vieram ver a "Neve" ao Parque Natural da Serra de S. Mamede, apesar de até cerca das 14h00, as autoridades ainda não permitirem o acesso de viaturas ao ponto mais alto da Serra de S. Mamede, ou a algumas estradas permaneciam com piso escorregadio pelo gelo, em algumas zonas mais sombrias das encostas.


Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as baixas temperaturas, com valores negativos, vão manter-se pelo menos até à próxima terça feira, com o tempo frio a persistir, e o distrito de Portalegre a ficar sob aviso amarelo até terça-feira dia 12 de janeiro.

Com/ Emílio Moitas / fotos e Vídeo (ver no fecebook)


















 

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Elvas – Mais um fogo rural a consumir as encostas do Forte da Graça


Com o início do tempo quente que se tem feito sentir os incêndios rurais estão de volta ás encostas do Forte de Graça em Elvas, a zona que maior número fogos tem registado nos últimos anos no concelho de Elvas.

Esta segunda feira dia 13 de maio, o fogo deflagrou, junto à auto-estrada A6, e progrediu para a encosta do forte, com uma densa coluna de fumo visível de localidades como Arronches ou Alburquerque em Espanha, com o alerta a ser dado às 13h04, segundo o CDOS de Portalegre.

No combate ás chamas, estiveram cerca de 90 operacionais, dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Campo Maior, Alandroal, Alter do Chão, Sousel, Gavião, Nisa, Ponte de Sor e Vila Viçosa, apoiados por cerca de 30 veículos e dois meios aéreos.

Aos operacionais dos bombeiros juntaram-se elementos do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), da GNR.

A meio da tarde o incêndio foi dado como controlado e entrou em fase de rescaldo, deste incêndio cuja origem para já é desconhecida, fica uma vasta área ardida e os custos inerentes à sua extinção que envolveu dezenas de viaturas dos bombeiros e dois meios aéreos. 
Fotos/ E. Moitas e Facebook