domingo, 11 de novembro de 2018

«Não é presunto, é porco morto»

Animalistas manifestam-se frente ao Museu do Jamón em Madrid «Não é presunto, é porco morto».

Nos últimos dias os anti animalistas em Espanha foram surpreendidos e acusam os defensores dos animais de não conhecer limites na defesa dos animais ao manifestarem-se em grande número e de forma ruidosa frente ao famoso "Museo del Jamón de Madrid", para pedir o fim do assassinato de porcos e a abolição deste produto estrela da gastronomia espanhola, onde se inclui o «romântico toucinho, glória de frigoríficos e salgadeiras», louvado por poetas como em sonetos como o dedicado por Nicolás Guillén a Rafael Alberti.

Muitas foram as reacções a esta manifestação nas redes sociais onde se estremam as posições de defensores e consumidores.

“Depois dos touros e o presunto, chegarão as manifestações frente ao frigorífico da sua casa caso tenha a «a mente criminal de ali conservar algum peixe, bifanas, um ovo de galinha do campo ou um tomate»...

Em suma jamón/presunto de Huelva ou das terras alentejanas de Barrancos, esse prazer ou pecado para o paladar e com excelentes propriedades cantado por Lope de Vega :

“Jamón presuto de español marrano
De la sierra famosa de Aracena
Adonde huyó del mundo Arias Montano”
Gloria bendita...

Fotos/ Emílio Moitas 




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