sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Que um militar do Destacamento de Trânsito de Portalegre da GNR mande identificar um cidadão num local onde todos o conheciam poderá no mínimo ser "falta de bom senso"

Que te proíbam de fazer o teu trabalho, ameacem, mandem identificar isto num local onde todos te conhecem de “ toda la vida”, e que depois exerçam pressão psicológica e não encontras logo os documentos que até estavam todos no porta-luvas da viatura estacionada fora da faixa de rodagem a mais de 500 metros do local, onde os Bombeiros de Arronches, desenvolviam a sua actividade e se é tratado quase como criminoso e pressionado a assinar um documento, por alegarem andavas indocumentado, o que se verificou não corresponder á verdade, dado que finalizada a pressão exercida documentos apareceram viatura, até poderá ser normal em Portugal.

Resumindo, na posse dos citados documentos e dado que as autoridades (GNR), ainda estavam presentes no local, os mesmos foram apresentados ao militar que parecia ser o chefe, pese a nunca se tenha identificado mas mandou identificar por uma patrulha de Campo Maior, que se recusou a verificar os documentos, alegando “já esta já está”, dizendo ainda, “recuso-me mais a falar mais consigo”, virando a costas, numa atitude que julgo menos adequada a uma instituição militar como o é a GNR. 

Perante esta atitude de recusa, os documentos foram apresentados no Posto da GNR em Arronches, momentos depois, embora via telefone tenha sido dado conhecimento do sucedido ao Destacamento de Trânsito de Portalegre da GNR, que se limitou a dizer que desconheciam o caso.

Igual procedimento via telefone foi efectuado com o Posto da GNR de Campo Maior, por diversas vezes nunca sendo possível falar com ninguém responsável.

Perante o a traz exposto, e depois de se verificar no local que o que alegaram para acusar, embora não se tenha circulado pela faixa de rodagem, estar sempre a dezenas de metros ou não ter interferido no trabalho dos bombeiros ou outros profissionais, constatou-se que antes se proibiu, o mesmo acabaria por ser permitido a outros profissionais que ali se deslocaram a fazer o seu trabalho... Perante este tipo de atitudes está tudo dito em Portugal nem todos somos tratados de igual modo perante a lei.

Que fique claro que aqui ninguém pretende estar acima da lei ou merecer tratamentos de excepção, apenas se lamenta a forma como se é tratado ou humilhado quer seja palavras agressivas um virar de costas ou uma coima de 30 euros, quando não se cometeu nenhum crime e provou-se no local instantes depois que havia documentos, incluída a identificação do órgão de comunicação social, embora essa tenha sido sempre ignorada. 

Embora possa sobrar o sentimento de injustiça, não se consideram mal empregues os 30 euros, se os mesmos forem aplicados pelo Ministério da Administração Interna, na formação dos novos guardas da GNR, ou na manutenção de viaturas de muitos postos rurais.   
Emílio Moitas /ArronchesemNotícias

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PS: Ainda sobre o que parece seu uso e o abuso na identificação de cidadãos em Portugal:

A inspetora-geral da Administração Interna enviou uma recomendação à PSP, à GNR e ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a lembrar que as forças policiais não podem identificar pessoas, e sobretudo menores, só por estarem em local considerado sensível se não houver suspeitas fundadas de crime. Mais: só devem conduzir um cidadão a um posto policial para identificação em último recurso.

Nesta recomendação, emitida após receber denúncias de situações em que os direitos de cidadãos foram postos em causa, Margarida Blasco, a juíza desembargadora que dirige a Inspeção-Geral da Administração do Território (IGAI), aponta que, segundo a lei, ninguém deve ser detido para identificação e que se for necessária a ida à esquadra tal deve ocorrer no mais curto espaço de tempo - a lei prevê seis horas no máximo, e no caso dos menores o limite é de três horas.

Questionada pelo DN sobre a razão para esta recomendação, a IGAI respondeu, por escrito, que "foi motivada pela relevância dos direitos referidos e pela necessidade que se sentiu de uniformizar práticas, motivação formada na sequência de informações várias oriundas quer das forças quer de particulares".
14 DE JANEIRO DE 2018





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