Uma advogada, de 42 anos, foi condenada, pelo Tribunal de
Portalegre, a sete anos e meio de prisão efetiva por abuso de confiança, burla
e prevaricação de advogado.
A mulher, com escritório em Campo Maior, foi condenada pela
prática de seis crimes de abuso de confiança, um de burla e nove de
prevaricação de advogado.
A arguida foi ainda proibida de exercer a actividade de
advocacia pelo período de quatro anos e condenada a pagar um montante global de
quase 55 mil euros a sete ofendidos, pode ler-se no mesmo comunicado.
Fonte judicial revelou que a advogada, com
escritório em Campo Maior, no distrito de Portalegre, recebeu verbas para
pagamentos em dívida a instituições financeiras de clientes seus que tinham
processos de execução e de insolvência.
Segundo a mesma fonte, no julgamento, realizado na
segunda-feira no Tribunal de Portalegre, ficou provado que a causídica não
efectuou o pagamento das dívidas e não fez quaisquer diligências nos processos,
tendo gastado o dinheiro em proveito próprio.
Os factos ocorreram entre Janeiro de 2009 e Fevereiro de
2012, adiantou a fonte, indicando que a mulher recebeu dos lesados quase 47 mil
euros.
A fonte judicial assinalou que a advogada, que actualmente
se encontra em liberdade, na sequência do recurso da decisão, já tinha sido
condenada, em 2013, pelo Tribunal de Elvas a uma pena suspensa de dois anos e
sete meses por crimes idênticos.
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