Teatro de Portalegre apresenta hoje no CAEP a peça “Julgamento”

 

O Teatro Amador de Portalegre apresenta hoje, no Dia Mundial do Teatro, o espetáculo “Julgamento”, construído a partir de textos de Bertold Brecht. “Julgamento” é uma reflexão sobre a brutalidade da guerra, a guerra que assume muitas formas, muitos rostos e que nunca encontra os culpados.

O espetáculo tem lugar no CAEP pelas 21h30. A encenação e produção é do Teatro do Convento. 

Participam Inês Félix, Raquel Papafina, Sofia Romão, Marta Mourato, Joana Cruz, Francisco Relvas, Dulce Baptista, Nuno Frade, Cristina Mão-de-Ferro, Bruno Mão-de-Ferro, Ana Delgado, Ana Ventura, Alberto Cruz e Ricardo Fernandes.

O Teatro Amador de Portalegre iniciou a sua actividade em 2010, com a apresentação do espetáculo ”Então e Depois?”. Desde então, já trabalhou textos de Tchekov, Cervantes, Karl Valentim, Raul Brandão, Paulo da Fonseca, César de Oliveira e Rogério Bracinha e participou em inúmeras animações de rua, dando vida a dezenas de personagens.

É um espaço de encontro e de reflexão de todos os que amam o Teatro. É um grupo heterogéneo, sem preconceitos ou tabus.

Portalegre – Assim vai este país julgamento de quatro militares da GNR e 14 civis

A cidade de Portalegre viu quebrada a sua habitual monotonia no centro histórico, com o julgamento de militares da GNR e civis, com a leitura da acusação, num total de 267 páginas, e que preencheu, a passada segunda-feira, com a primeira sessão do julgamento que envolve 18 arguidos, entre os quais um tenente-coronel, um cabo e dois soldados da GNR.

O elevado número de envolvidos neste julgamento acabaria por levar as autoridades a optar centro de congressos da Câmara de Portalegre, que além dos advogados envolve ainda 18 arguidos e cerca de 200 testemunhas.

Depois de uma investigação efetuada pela própria GNR, as primeiras detenções no âmbito deste processo aconteceram a 19 de janeiro de 2016, na zona de Portalegre.

Na sequência dessas detenções permanecem em prisão preventiva três militares da GNR, incluindo o tenente-coronel, acusado de corrupção passiva, recebimento indevido de vantagem e abuso de poder, entre outros crimes, assim como um civil por corrupção ativa.

Com 32 sessões marcadas este julgamento prevê-se que termine em março, para já seguem-se mais duas sessões esta quarta e quinta-feira.

Fotos: Emílio Moitas 

Estremoz – Rouba e destrói ambulância dos bombeiros e aguarda julgamento em liberdade

Um homem, de 37 anos, roubou e destruiu uma ambulância da Corporação de Bombeiros Voluntários de Estremoz. O condutor foi transportado para o Hospital do Espírito Santo de Évora, informou fonte dos BVE.

O crime foi cometido por volta das 23h30 da passada sexta-feira quando o homem, depois de ter provocado distúrbios no bar do quartel dos bombeiros, fugiu com o veículo. A ambulância acabou por despistar-se no quilómetro 138 da Estrada Nacional (EN 4), no sentido Estremoz-Vimieiro.

O quartel dos Bombeiros de Estremoz fica localizado na Avenida Dr. Marques Crespo, uma das principais artérias da cidade e o barulho das sirenes da PSP e bombeiros na perseguição ao fugitivo motivou grande alvoroço entre a população, uma vez que em Estremoz, está a decorrer a FIAPE, a principal feira do concelho.

A viatura destruída era a mais nova de corporação, que servia de retaguarda à ambulância do INEM, e a sua destruição significa um prejuízo entre 60 e 65 mil euros, além da reparação do portão cujos danos foram calculados em cerca de 2 mil euros, "Uma perda difícil de repor", lamenta Carlos Machado, comandante da corporação. A ambulância sinistrada, uma Mercedes do ano 2000, era a mais recente da corporação, que agora fica limitada a três veículos.

O homem deverá aguardar julgamento em liberdade.

Portalegre – Bloco fez "Julgamento da Troika"

Um grupo de militantes e simpatizantes do BE encenaram o “Julgamento da Troika” em praça pública durante a tarde de 21 de Abril na Praça da República em Portalegre e no Largo 25 de Abril em Ponte de Sôr.

Esta ação, insere-se na campanha bloquista das “Jornadas contra a Troika” a realizar em todo o país, uma grande iniciativa de âmbito nacional com forte presença de rua e espaços de debate, workshops e eventos culturais a realizar em todo o território nacional com iniciativas que culminam nos dias 27 e 28 de Abril no Porto e em Lisboa.

Tratou-se de uma intervenção de teatro de rua com uma pitada de humor, umas verdades bem ditas e a certeza de que o governo da Troika não é o governo de tod@s @s Portugueses. Existe uma vontade urgente de nos indignarmos e mudar o rumo desastroso do país: Este Julgamento da Troika é, acima de tudo, um alerta e uma necessidade para tod@s.