Ao fim de dois dias
de interrogatório, o Tribunal de Instrução Criminal de Évora determinou na passada
quinta-feira dia 21 de janeiro, a prisão preventiva dos três militares da GNR e
dos três civis detidos, na zona de Portalegre, por suspeitas da prática do
crime de corrupção.
Entre os três militares da GNR contam-se um oficial, que
desempenhava funções no Comando Territorial de Portalegre, sendo os outros dois
guardas, um do Destacamento de Trânsito de Portalegre e outro do Destacamento
de Ação Fiscal de Évora.
Num comunicado distribuído à imprensa, o tribunal refere que
os três militares da GNR e os três civis foram detidos no âmbito de um
inquérito de finais de 2014, tendo as detenções ocorrido em simultâneo com a
realização de cerca de 60 diligências de busca.
Os três militares, indica o tribunal, são suspeitos da
prática de favorecimento, proteção e omissão de fiscalização de condutas
ilícitas em atividades comerciais e industriais, mediante vantagens pecuniárias
e em produtos diversos.
Ainda segundo a GNR , as detenções foram efetuadas, na
passada terça-feira, na zona de Portalegre, no Alto Alentejo, na sequência de
uma "investigação conduzida exclusivamente" pela Guarda, através da
Unidade de Ação Fiscal, e coordenada pelo Ministério Público, por intermédio do
Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora.
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