O Tribunal de Portalegre, condenou esta quinta-feira dia 13
de julho, 17 dos 18 arguidos, entre militares da GNR e civis, num caso de
corrupção que escandalizou a cidade.
Neste processo, que envolveu quatro militares da Guarda e
catorze civis, estava em causa a acusação por crimes de corrupção, recebimento
indevido de vantagens, abuso de poder e fraude fiscal.
Militares de Portalegre estavam acusados de corrupção,
recebimento indevido de vantagem, abuso de poder e fraude fiscal, com dois
militares da GNR, incluindo um tenente-coronel, a penas de prisão efetiva de
oito e sete anos e outros dois e 13 civis a penas suspensas.
Os quatro militares da guarda e os 14 civis arguidos no
processo, um dos quais foi absolvido, estavam acusados pelo Ministério Público
de corrupção, recebimento indevido de vantagem, abuso de poder e fraude fiscal.
Dos quatro militares arguidos, dois estavam em prisão
preventiva, segundo a Lusa: o tenente-coronel Jorge Ferrão, que hoje foi
condenado a oito anos de prisão efetiva, e o cabo da GNR no Posto Fiscal de
Elvas Joaquim Santos, condenado a sete anos de prisão efetiva.
O militar do destacamento de trânsito da GNR de Portalegre
Joaquim Camilo, que esteve detido preventivamente e libertado em fevereiro
deste ano, foi condenado pelo tribunal à pena única de três anos e seis meses
de prisão, suspensa na sua execução pelo mesmo período de tempo e subordinada
ao dever entregar, no prazo de 90 dias, a quantia de 1.500 euros a uma
instituição de solidariedade.
Renato Freire, também militar do destacamento de trânsito da
GNR em Portalegre foi condenado na pena de um ano e quatro meses de prisão,
suspensa na sua execução pelo mesmo período de tempo e terá de entregar, no prazo
de 90 dias, 750 euros a uma instituição de solidariedade.
O empresário António Louro, o único dos 14 arguidos civis
que esteve detido no âmbito deste processo, foi condenado à pena única de
quatro anos e seis meses de prisão, suspensa na sua execução por período
idêntico, devendo entregar no espaço de 90 dias a quantia de 4.000 euros a uma
instituição de solidariedade.
Foto: Emílio Moitas /fonte TVI24
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