Uma cobra de consideráveis dimensões assustou familiares de um doente que casualmente
encontram o reptil num corredor do piso de Medicina Interna do Hospital
Perpetuo Socorro de Badajoz, durante a madrugada.
O caso aconteceu na madrugada do
passado domingo, dia 2 de julho, com a cobra a ser capturada pelos responsáveis
da segurança do hospital.
Digamos que não é normal encontrar uma cobra a passear pelos corredores dum
qualquer hospital, mas a mesma poderá ter acedido ao interior do edifício pela
canalização de ar acondicionado ou algum respirador.
Trata-se de uma cobra de ferradura, (Coluber hippocrepis) que é autóctone
do sul da península ibérica, não sendo venenosa ou perigosa para os humanos.
Segundo um biólogo da associação de educação ambiental ‘Muchobicho’, esta
espécie não teme aproximar-se dos humanos, por junto a estes encontrar presas
com que se alimentar, tais como pequenos roedores ou invertebrados.
Outra das razões para a cobra ter entrado no hospital, poderá estar na
origem de ir á procura de sítios mais frescos, dado não suportar temperaturas
de 40 graus, sendo a sua temperatura ideal os 25 graus, pelo que não é raro que
tenha entrado no hospital, visto ser algo bastante frequente em muitas casas de
campo nos messes de verão nesta região, ainda segundo Gonzalo Albarrán, neste
caso a cobra só foi encontrada porque certamente deixou o seu esconderijo par
ir á procura de alimento ou água, tendo em conta que as cobras de ferradura
comem uma vez por semana e são de hábitos nocturnos.
Embora este reptil não esteja ameaçado goza do estatuto de espécie de
interesse especial, sendo crime a sua posse como mascote ou o seu abate.
Passada a surpresa e sustos iniciais, e dado que vai ser difícil encontrar
uma explicação plausível par o insólito deste caso, o hospital continua a
funcionar com total normalidade, não tendo suspendido actividades cirúrgicas ou
de internamento, pela visita da cobra que acabou por ser devolvida ao seu
habitat natural pelo (Seprona) Servicio de Protección de la Naturaleza de la
Guardia Civil.
Emílio Moitas / Global News
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