terça-feira, 4 de julho de 2017

Badajoz – Cobra assustou no piso de Medicina Interna do Hospital Perpetuo Socorro


Uma cobra de consideráveis dimensões assustou familiares de um doente que casualmente encontram o reptil num corredor do piso de Medicina Interna do Hospital Perpetuo Socorro de Badajoz, durante a madrugada.

O caso aconteceu na madrugada do passado domingo, dia 2 de julho, com a cobra a ser capturada pelos responsáveis da segurança do hospital.
Digamos que não é normal encontrar uma cobra a passear pelos corredores dum qualquer hospital, mas a mesma poderá ter acedido ao interior do edifício pela canalização de ar acondicionado ou algum respirador.
Trata-se de uma cobra de ferradura, (Coluber hippocrepis) que é autóctone do sul da península ibérica, não sendo venenosa ou perigosa para os humanos.
Segundo um biólogo da associação de educação ambiental ‘Muchobicho’, esta espécie não teme aproximar-se dos humanos, por junto a estes encontrar presas com que se alimentar, tais como pequenos roedores ou invertebrados.
Outra das razões para a cobra ter entrado no hospital, poderá estar na origem de ir á procura de sítios mais frescos, dado não suportar temperaturas de 40 graus, sendo a sua temperatura ideal os 25 graus, pelo que não é raro que tenha entrado no hospital, visto ser algo bastante frequente em muitas casas de campo nos messes de verão nesta região, ainda segundo Gonzalo Albarrán, neste caso a cobra só foi encontrada porque certamente deixou o seu esconderijo par ir á procura de alimento ou água, tendo em conta que as cobras de ferradura comem uma vez por semana e são de hábitos nocturnos.
Embora este reptil não esteja ameaçado goza do estatuto de espécie de interesse especial, sendo crime a sua posse como mascote ou o seu abate.
Passada a surpresa e sustos iniciais, e dado que vai ser difícil encontrar uma explicação plausível par o insólito deste caso, o hospital continua a funcionar com total normalidade, não tendo suspendido actividades cirúrgicas ou de internamento, pela visita da cobra que acabou por ser devolvida ao seu habitat natural pelo (Seprona) Servicio de Protección de la Naturaleza de la Guardia Civil.
Emílio Moitas / Global News



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