O tenente-coronel da GNR de Portalegre, Jorge Ferrão,
detido, em Janeiro deste ano, trocava informações com empresários sobre a
localização das brigadas de fiscalização de transporte de mercadorias por sexo,
vinho, azeite, perfumes, almoços e jantares.
De acordo com o Correio da Manhã, que cita o Ministério Público, a
operação que culminou com a detenção de 18 pessoas por vários crimes económicos
foi desencadeada a 19 de Janeiro, e levou à prisão preventiva de seis pessoas,
entre as quais quatro militares da GNR.
O tenente-coronel, conhecido como “o padrinho”, era o
cabecilha do esquema que foi detectado e investigado pela própria GNR, e
responde por 19 crimes de corrupção.
O Correio da Manhã acrescenta que o esquema, montado
pelo tenente-coronel e pelo cabo Joaquim Santos, do Posto Fiscal de Elvas,
funcionou durante todo o ano de 2015: a troco de informações relacionadas com a
localização das brigadas de fiscalização de transporte de mercadorias, obtinham
vantagens económicas.
Segundo a acusação, na casa de Jorge Ferrão foram
apreendidas 70 garrafas de vinho, mais de uma dezena de garrafões de azeite e
15 embalagens seladas de perfumes. O “padrinho” terá sido o único dos acusados
a ser pago com sexo, em estabelecimentos de diversão nocturna.
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