Portalegre – Chuva condicionou desfile das Maias, mas cumpriu-se a tradição

O dia da cidade de Portalegre comemora-se a dia 23 de maio, e em celebração, a capital do distrito tem o costume de fazer um desfile “das Maias”. A tradição já tem mais de 100 anos e esse ano foi condicionado pela trovada e chuva que marcou presença, no decorrer da cerimónia.

 

A Maia, para os alentejanos, é uma menina que utiliza vestimentas brancas, com joias e com enfeites feitos de malmequeres amarelos, estes, que são colhidos no campo em redor da cidade. Seguindo a tradição, o desfile “das Maias” reúne as crianças de Portalegre, que saem do edifício da Câmara Municipal, vestidas como o costume determina.

Embora a trovoada e chuva que se abateu sobre Portalegre tenha condicionado o desfile das Maias em 2023, que se resumiu a alguns metros em redor da Câmara Municipal, a tradição não deixou de ser cumprida pelas crianças que em grande número se associaram ás comemorações que assinalaram os 473 anos da elevação de Portalegre a cidade.

 

As “Maias” ao desfilar, costumam carregar pequenas cestas com os malmequeres amarelos, ou a segurar na barra da saia, e percorrem em desfile as ruas da cidade, cantando:

 

Ó minha senhora

Chegue lá à janela

Para ver a Maia

Que parece uma donzela

 

Ó Maia ó Maia

Ó Maia das cachopas

Onde vai a Maia

Vai por essas barrocas.

 

Vídeo/Ver no facebook / Fotos / Emílio Moitas

 

Mosteiros – Surto de Covid condicionou Procissão das Velas

Realizou-se na passada noite de 27 de maio a Procissão das Velas em Honra de Nossa Senhora de Fátima, em Mosteiros (Arronches), com o objetivo de celebrar a primeira aparição feita pela Virgem aos três pastorinhos na Cova da Iria na primavera de 1916.

Foi com fé que os mosteirenses num momento particularmente difícil para a comunidade que enfrenta na freguesia uma nova vaga de Covid, participaram nesta celebração, com procissão pelas 21h00, em redor da igreja de São João seguida de eucaristia.

 

 Foi um momento de louvor a Deus, por intermédio do padre Rui e de Nossa Senhora de Fátima, onde se rezou não só pela Paróquia de Arronches, mas por toda a humanidade que continua a sofrer com o duro flagelo da pandemia e efeitos da guerra na Europa.

Fotos/E. Moitas