Alentejo - Heróis Covid
Enfermeira Deolinda Pinto “Uma,
força voluntária em momento de tempestade”
A última edição do jornal Alto
Alentejo, na secção “Terra a Terra”, do passado dia 23 de dezembro, destaca a
ação voluntaria da enfermeira arronchense, e Provedora da Santa Casa da
Misericórdia, Deolinda Pinto, junto de vários lares de idosos do distrito de
Portalegre, que foram atingidos por graves surtos de Covid-19.
A sua Acão voluntária em momentos
de desespero e o papel preponderante que tem tido na reorganização dos serviços
e dos cuidados aos utentes que, mesmo numa situação débil e de grande
vulnerabilidade para todos, não podem ceder e ganham uma importância acrescida,
merece, por isso, ser contada, refere o Alto Alentejo.
A enfermeira Deolinda Pinto,
colocou os seus conhecimentos profissionais, mas também a sua experiência na
gestão de uma IPSS, ao dispor de outras instituições, de uma forma
completamente voluntária e altruísta, e nas últimas semanas tem acompanhado vários
lares onde surgiram surtos, dispondo de todo o seu tempo livre, e até mesmo de dias
de férias, para se dedicar a ajudar todos aqueles que se viram confrontados com
uma situação difícil, com dezenas de idosos e colaboradores infetados.
Foi quando surgiu o surto no lar
da Santa Casa de Alpalhão que Deolinda Pinto teve a sua primeira ação, e desde
então tem colaborado com o lar dos Fortios, da Ribeira de Nisa, da Santa Casa
de Gáfete e Santa Casa de Marvão, e mais recentemente foi--lhe também pedida
ajuda para os lares de Valongo e da Terrugem.
Num trabalho que pode ler na
integra na edição nº 702 do Alto Alentejo de 23 dez. 2020, Deolinda Pinto faz
questão de realçar que «os funcionários e colaboradores têm sido gigantes», e
«merecem ser reconhecidos e até mimados, nem que seja com algumas palavras de
conforto, porque estão a fazer um esforço enorme», garante, dizendo-se mesmo
«orgulhosa das equipas que estou a ajudar, porque conseguiram perceber o que
estamos a fazer, o desafio que tínhamos pela frente.
Estas equipas, por exemplo, são
fantásticas, por cuidar destas pessoas, sem conhecimento, e ter que aprender
tudo comigo, quase à pressa, mas com a vontade de fazer e cuidar, e é preciso
essa vontade», constata.
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