sábado, 26 de dezembro de 2020

Enfermeira Deolinda Pinto “Uma, força voluntária em momento de tempestade”


Alentejo - Heróis Covid

Enfermeira Deolinda Pinto “Uma, força voluntária em momento de tempestade”


A última edição do jornal Alto Alentejo, na secção “Terra a Terra”, do passado dia 23 de dezembro, destaca a ação voluntaria da enfermeira arronchense, e Provedora da Santa Casa da Misericórdia, Deolinda Pinto, junto de vários lares de idosos do distrito de Portalegre, que foram atingidos por graves surtos de Covid-19.   


A sua Acão voluntária em momentos de desespero e o papel preponderante que tem tido na reorganização dos serviços e dos cuidados aos utentes que, mesmo numa situação débil e de grande vulnerabilidade para todos, não podem ceder e ganham uma importância acrescida, merece, por isso, ser contada, refere o Alto Alentejo.  


A enfermeira Deolinda Pinto, colocou os seus conhecimentos profissionais, mas também a sua experiência na gestão de uma IPSS, ao dispor de outras instituições, de uma forma completamente voluntária e altruísta, e nas últimas semanas tem acompanhado vários lares onde surgiram surtos, dispondo de todo o seu tempo livre, e até mesmo de dias de férias, para se dedicar a ajudar todos aqueles que se viram confrontados com uma situação difícil, com dezenas de idosos e colaboradores infetados.


Foi quando surgiu o surto no lar da Santa Casa de Alpalhão que Deolinda Pinto teve a sua primeira ação, e desde então tem colaborado com o lar dos Fortios, da Ribeira de Nisa, da Santa Casa de Gáfete e Santa Casa de Marvão, e mais recentemente foi--lhe também pedida ajuda para os lares de Valongo e da Terrugem.


Num trabalho que pode ler na integra na edição nº 702 do Alto Alentejo de 23 dez. 2020, Deolinda Pinto faz questão de realçar que «os funcionários e colaboradores têm sido gigantes», e «merecem ser reconhecidos e até mimados, nem que seja com algumas palavras de conforto, porque estão a fazer um esforço enorme», garante, dizendo-se mesmo «orgulhosa das equipas que estou a ajudar, porque conseguiram perceber o que estamos a fazer, o desafio que tínhamos pela frente.


Estas equipas, por exemplo, são fantásticas, por cuidar destas pessoas, sem conhecimento, e ter que aprender tudo comigo, quase à pressa, mas com a vontade de fazer e cuidar, e é preciso essa vontade», constata.

 IN/Jornal Alto Alentejo / Foto/ E. Moitas / Arquivo



 

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