Depois dos mega-agrupamentos em
Elvas e Ponte de Sor, com todos os prejuízos que daí advêm, o Bloco de Esquerda
teve conhecimento através do Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS), de
mais um ataque à cidade de Portalegre, desta vez por parte do Ministério da
Educação. Numa altura em que assistimos ao encerramento de estabelecimentos
comerciais, redução de serviços como nos CTT e à ameaça de despedimento de
funcionários públicos, ficámos a saber que também os postos de trabalho de
professores de música da Escola de Artes do Norte Alentejano podem estar em
risco. Sindicato, pais e professores, exigem do Ministério da Educação que
recue no encerramento do Ensino Articulado da Música no Agrupamento de Escolas
do Bonfim em Portalegre.
Segundo o comunicado do SPZS, a
«solução apresentada seria, ou a transferência para o Agrupamento José Régio ou
a desistência do Ensino Articulado. Até agora sempre houve turmas do ensino
articulado a funcionar nos Agrupamentos José Régio e do Bonfim. A quantidade de
alunos já inscritos é mais do que suficiente para abrirem turmas dos vários anos
de escolaridade nos dois agrupamentos.»
Trata-se de mais um ataque aos
alunos, professores e à cidade de Portalegre. O BE não aceita este tipo de
medidas, nem com a desculpa da crise porque o ensino privado continua a ter um
forte apoio de dinheiros públicos.
O BE repudia estas medidas e em
tempo de campanha eleitoral autárquica desafiamos as restantes candidaturas a
tomarem a mesma posição em defesa das populações.
A Comissão Coordenadora Concelhia
Portalegre, 18 de Julho de 2013
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