" Depois do registo da falta
de qualidade da água que atinge cerca de 50 mil pessoas, nos concelhos
abastecidos pela barragem de Póvoas e Meadas; da garantia de fornecimento de
água aos concelhos de Nisa e Ponte de Sor e dos problemas de controlo de
pressão no concelho de Elvas, surgem os números alarmantes de cerca de 140
cortes por mês do abastecimento de água, devido a dificuldades de pagamento por
parte dos munícipes do Concelho de Portalegre.
O abuso contínua presente na
cobrança de taxa de saneamento básico nas faturas da água de munícipes que não
usufruem deste sistema. O preço da água também é penalizado com a taxa de
resíduos sólidos, quando sabemos que o negócio dos resíduos está longe de ser
um processo bem conduzido. Os munícipes por falta de uma leitura atenta não se
apercebem dos abusos.
O Bloco de Esquerda esteve e está
contra a qualquer forma de privatização ou gestão empresarial da água, porque
entende que o lucro não pode estar presente num bem tão essencial à
sobrevivência humana; um bem que é de todos e deve ser gerido por todos pelos
órgãos eleitos pelos cidadãos.
Acusamos os partidos responsáveis
por estas situações de estarem a enganar as populações e de nada fazerem. No
distrito de Portalegre, a gestão das Águas do Norte Alentejano prejudicou
vários munícipes e a gestão da espanhola Aqualia, nos concelhos de Campo Maior
e Elvas, acarretaram aumentos excessivos no preço da água muito por via dos
serviços com preços elevados.
Sabemos do apetite da troika pela
privatização de vários setores incluindo a água e manifestamos desde já, a
nossa disposição para combater qualquer tentativa de nos tirarem esse bem
público."
Nota:
Comunicado de imprensa emitido
pela Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda sobre a "água no
distrito de Portalegre" reproduzido na íntegra.
Sem comentários:
Enviar um comentário