O Papa Francisco depois de dois dias de visita a Portugal,
deixou no passado sábado o Santuário de Fátima em festa, depois da missa
conclusiva da peregrinação de 12 e 13 de maio, que este ano coincidiu com a
comemoração do Centenário das Aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria.
Durante este sábado, o Papa argentino presidiu à canonização
dos pastorinhos Jacinta e Francisco Marto, dois dos videntes de Fátima e agora
novos santos da Igreja Católica.
“Não podia deixar de vir aqui venerar a Virgem Mãe e
confiar-lhe os seus filhos e filhas”, afirmou o Papa durante a homilia, em que
pediu paz e esperança “para todos os seus irmãos no Batismo e em humanidade, de
modo especial para os doentes e pessoas com deficiência, os presos e desempregados,
os pobres e abandonados”.
A visita do Papa a Portugal que teve como lema ‘Com Maria,
peregrino na esperança e na paz’ e fica marcada pelo silêncio no recinto de
oração, pelo encontro com doentes e com a decisão de fazer parte do percurso a
pé até à Capelinha das Aparições, onde lembrou os “desterrados” da sociedade,
propôs uma revolução da “ternura” e desafiou a rejeitar uma religião baseada na
superficialidade.
Nessa celebração da noite de sexta-feira, o Papa argentino
frisou que Maria não pode ser uma “santinha a quem se recorre para obter
favores a baixo preço”.
“Se queremos ser cristãos, devemos ser marianos; isto é,
devemos reconhecer a relação essencial, vital e providencial que une Nossa
Senhora a Jesus e que nos abre o caminho que leva a Ele”, apontou.
Outro marco da “peregrinação” do Papa ao Santuário de Fátima
foi a ‘Procissão do Adeus’.
No final da despedida de Nossa Senhora de Fátima, Francisco
saiu em papamóvel pelo meio do recinto de oração, para alegria e emoção de
centenas de milhares de pessoas que acenaram para o Papa, de lenços e bandeiras
no ar, transformando o espaço num mar de cores, das várias nacionalidades.
Fotos: Emílio Moitas
AHAHAHAHAH... RIPAMO!!!