sexta-feira, 14 de abril de 2017

A Páscoa de Arronches é nas margens do Rio Caia na zona do Baldio

Logo que a Páscoa se avizinha e com ela o Espírito de União e Fraternidade entre famílias e grupos de amigos, são muitos os arronchenses e gentes vindas de localidades da região incluída Espanha, que procuram o melhor lugar para acampar nas margens da barragem do Caia, sempre que a meteorologia o permite, mantendo assim uma tradição antiga.

Com alguns dias ou mesmo semanas de antecedência aqui são reservados locais e instalados verdadeiros acampamentos, faça chuva ou esteja sol estas mini férias de Páscoa são mesmo passadas na barragem em contato com a natureza com destaque para as zonas do Baldio, Pedra da cegonha ou Furadas.

Por estes dias a habitual tranquilidade da zona com o canto das aves ou a balir dos rebanhos de ovelhas é substituída pelo roncar de motores de motos e veículos todo o terreno ou música até bem entrada a madrugada.

Mas embora desde o dia de quinta-feira Santa, os acampamentos já tenham movimento, é sábado e domingo que atingem maior animação, mas o dia grande na barragem é mesmo a Segunda-feira de Páscoa, com o almoço do borrego no campo a marcar a tradição, chegando a faltar espaço para encontrar uma sombra ou um bom lugar para estender a toalha para ao almoço e saborear um belo ensopado ou assado de borrego, acompanhados de uma boa pinga da região.

Ao fim da tarde come-se o folar e dá-se mais umas voltas pelo campo, para ao anoitecer de Segunda Feira de Páscoa ou nos dias imediatos começam a ser desmontadas as tendas e a paz regressa às margens do Rio Caia, a natureza algo ressentida do impacto humano e alguns excessos de gente menos respeitosa com o ambiente aos poucos todo volta à normalidade aguardando a próxima invasão que vai ocorrer no próximo ano.

Deixamos algumas imagens registadas ao início da tarde desta Sexta-feira Santa na zona do Baldio de Arronches.
Fotos: Emílio Moitas/ João Vinagre 











2 comentários:

  1. nas estrada cortadas não falas tu lambe-botas

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  2. Caro anónimo até sei que és amigo, mas deixa que te diga e já que me chamas de lambe-botas, mas falta-te os colhões para dares a cara, e dizeres que não concordas com essa ilegalidade de caminhos abusivamente cortados.
    Abraço e cumprimentos á família.

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