domingo, 13 de outubro de 2024

Alentejo – Grupo de militares do ex Batalhão de Caçadores 8 em convívio em Arronches




Um grupo de militares do extinto Batalhão de Caçadores 8 de Elvas, confraternizam no passado  dia 12 de outubro, em Arronches, dando cumprimento uma tradição, que os reúne em convívio, que nesta ocasião consistiu num almoço no restaurante a Estalagem e visita ao Convento de Nossa Senhora da Luz no centro histórico de Arronches.


Tratou-se de mais uma jornada de convívio e estreitamento de relações de amizade que se mantiveram após cada um ter cumprido o serviço militar obrigatório, entre 1971 e 1975.


Uma amizade que se estende aos que, como militares de carreira, desempenharam as suas funções no Batalhão de Caçadores 8.


De referir que no passado os "Militares estiveram para Elvas como os estudantes estão ainda hoje para Coimbra".


Fecho do quartel de Elvas, numa decisão do então ministro da Defesa, Luís Amado, no ano de 2006, acabou com quatro séculos de história militar na cidade de Elvas.


O Regimento de Infantaria (RI) n.º 8 de Elvas, a mais antiga unidade de aquartelamento de tropas em Portugal, fechou portas em 2006. Com o RI encerrou também um capítulo da história do Exército português, já que foi em Elvas que nasceu primeiro terço militar, em 1641, e o primeiro RI, em 1763.


O distrito de Portalegre ficou sem representação militar, os fortes foram abandonados até serem transformados em espaços museológicos e o espaço, situado junto às muralhas seiscentistas de Elvas, foi transformado no museu militar e num hotel do Grupo Vila Galé.


"O berço dos militares foi Elvas” aqui foi feito o primeiro quartel em Portugal, para defender a nação. Num recuo ao dia 14 de janeiro de 1659, data em que se comemora a Batalha das Linhas de Elvas, que pôs termo à Guerra da Restauração, no dia em que os elvenses "correram com os espanhóis, impedindo que chegassem a Lisboa".


O último Dia da Unidade foi celebrado a 21 julho 2006 - data em que se comemora a Batalha da Vitória, travada em território espanhol, em 1813, aquando das invasões napoleónicas, onde o Exército de Elvas participou saindo vitorioso.


"Elvas sempre foi uma cidade com grande densidade militar, patente na arquitetura das suas casas, basta andar pelas ruas", para o constatar, hoje classificada pela UNESCO como uma cidade-quartel de fronteira onde no passado coexistiam praticamente tantos militares como civis, a cidade vive do turismo e das suas memórias e glorias passadas.

Foto/ Emílio Moitas

 





Sem comentários:

Enviar um comentário