A Diocese de Portalegre-Castelo Branco está a assinalar os
475 anos da sua fundação, oferecendo uma ocasião de encontro das comunidades que,
até dezembro, vão peregrinar à Sé de Portalegre.
O bispo diocesano, D. Antonino Dias, destaca a
"vivência interior" da ocasião, que considera mais importante do que
“programas muito preenchidos”.
O Jubileu da Diocese de Portalegre-Castelo Branco é
assinalado também com a exposição "Um novo bispado – 475 anos",
inaugurada na catedral de Portalegre no dia 21 de agosto, que se desenvolve em
cinco núcleos: "Um novo bispado", “O Governo – Os Bispos”, “O Governo
– O Cabido”, "A Catedral” e “O
Culto".
Uma exposição imperdível que permite mergulhar na história
de 475 anos do itinerário de fé nesta região do país, apresentando logo no
início a imagem de Nossa Senhora do Castelo.
A escultura do século XIV era venerada na Igreja do Castelo
que acolheu a primeira catedral da diocese, fundada em 1549.
Dividida em cinco núcleos, a mostra remete para as origens
do bispado, apresentando os bispos que asseguraram o seu governo pastoral, a
importância do cabido na valorização da catedral e a valorização patrimonial
desse lugar de culto.
O padre Francisco Valente, responsável pelo Secretariado dos
Bens Culturais da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, destacou o valor
artístico e patrimonial em exibição, mas lembra que esta é uma oportunidade
para conhecer a sensibilidade religiosa nesta região do país na segunda metade
do século XVI.
A realidade pastoral na Diocese de Portalegre Castelo Branco
e as comemorações dos 475 anos da sua fundação testemunhados nesta exposição
evocativa, foram tema para o programa ‘70X7’, que a RTP2 exibiu e que pode
rever neste Link:
https://youtu.be/4Fv9jmTCq8g?si=R-I-8S0WGx2aWRKC
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A Diocese de Portalegre-Castelo Branco tem atualmente 161
paróquias, distribuídas por cinco regiões (arciprestado de Abrantes 33
paróquias, de Castelo Branco 44, Ponte de Sor 27, Portalegre 22 e Sertã 35), 62
padres, 13 diáconos permanentes e centenas de ministros extraordinários da
Comunhão, da Celebração Dominical e das Exéquias), e de Catequistas; o trabalho
na região é também desenvolvido por religiosas de 13 institutos de Vida
Consagrada e três institutos seculares, por associações, movimentos de leigos e
por 39 misericórdias.
Fotos/ Emílio Moitas
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