Que em Elvas o excesso de zelo, e a prepotência por parte de alguns funcionários que ignoram o que são Direitos e Deveres, no exercício das suas funções é um fato que infelizmente se constata com regularidade, e vem a propósito a notícia hoje avançada pelo Linhas de Elvas com o caso de despiste de uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Elvas, no cruzamento que liga a estrada 246 (Elvas/São Vicente) e a municipal entre o Vedor e Barbacena, na manhã de 3 de Agosto, quando se deslocava para um acidente ocorrido entre Barbacena e Santa Eulália, com um agente a Policia a impedir um jornalista do Linhas de recolher imagens da ambulância acidentada.
Um procedimento é punido por Lei
(Lei n.º 1/99 de 13 de Janeiro) da Assembleia da República, nos termos da
alínea c) do artigo 161.º da Constituição, como lei geral da República.
Mas deixando o insólito da
ambulância vamos ao insólito com uma brigada da Câmara Municipal de Elvas, que
nas últimas semanas fazia a limpeza de bermas e rotundas com corte de ervas na
zona da antiga Fronteira de Caia, local onde logo ao início da manhã, um funcionário da autarquia a
pretexto de estarem a ser recolhidas imagens no local, atacou um cidadão física
e verbalmente num parque de estacionamento, exigindo a identificação do mesmo,
alegando que era proibido fotografar na zona, e muito menos aos funcionários
que ali faziam o corte de arbustos, fato que lhe foi demonstrado logo na altura
com acesso às imagens gravadas na
câmara, onde não aparecia em destaque
qualquer elemento da Brigada de Limpeza, embora o individuo perante a ausência
de mais dois jovens que no local executavam o mesmo trabalho, e que ignoraram o
caso, tenha continuado com todo o tipo de ameaças e insultos, tais como “filho
de uma puta, cabrão, paneleiro” e por ai a fora.
Fica a pergunta, não é crime este
comportamento abusivo por parte do individuo que assim procedeu ou da Autarquia
de Elvas, que deveria ser responsável pelos seus funcionários que coloca na
rua, ou pessoas que ali prestam serviços.
Resumindo embora alertada na altura
a Câmara de Elvas, para o caricato e insólito comportamento deste funcionário
ou prestador de serviços, que abusivamente parece exercer funções de Policia
para identificar cidadãos na via pública, excluindo os insultos e agressões
físicas, que isso a polícia não o faz, até hoje para além de dois ou três
contactos telefónicos do tipo “sabe o rapaz estava muito nervoso”, nem a
abertura de um inquérito para apurar com rigor o que aconteceu, ou ao menos um
simples pedido de desculpas ao ofendido.
Pelos vistos algo vai mal em Elvas,
quando nem as Entidades Publicas não cumprem a lei e respeitam um simples cidadão, que
agradado com o trabalho que ali era efectuado registou as imagens que
reproduzimos em anexo, ou um jornalista que tenta fazer o seu trabalho.
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