sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Portalegre - Museu Municipal celebra 100 anos com bolo e entradas gratuitas


O Museu Municipal de Portalegre celebra, esta sexta-feira, dia 21 de dezembro, 100 anos de existência com entradas gratuitas, visualização de um filme, bolo e champanhe.

Localizado junto à Sé Catedral de Portalegre O Museu Municipal foi criado em 1918, dentro do espírito da 1ª República, sendo a sua colecção mais importante a de Arte Sacra, sendo muito procurado por investigadores e solicitado para as mais diversas exposições nacionais e fora do território nacional.

O espólio é constituído por peças de arte sacra provenientes dos conventos de São Bernardo e de Santa Clara, e pelas colecções particulares doadas ao Museu. São constituídas pelos espólios do Dr. Cayola Zagallo, responsável pela formação do núcleo neste local durante a década de 1960, do portalegrense Herculano Corvelo (cerca de 700 imagens de Santo António, desde o séc. XV até aos nossos dias), de Abel Santos (quadros pintados durante a sua permanência na cidade em meados do séc. XX) e de José de Andrade Sequeira, Capitão Médico da Marinha que foi reuniu caixas de rapé e porcelana chinesa durante as suas viagens.

Em declarações à jornalista Susana Mourato da Rádio Portalegre, a presidente da Câmara local, Adelaide Teixeira sublinhou a importância de assinalar o centenário do Museu Municipal, mesmo que “simbolicamente”, revelando que se encontram a encetar um programa comemorativo “mais digno”, que será divulgado em janeiro.

Criado em 1901, o Museu Municipal de Portalegre foi inaugurado em 1918 nas dependências da Câmara Municipal, onde ocupou uma pequena sala.

Em 1959, o Museu é transferido do Mosteiro de São Bernardo onde permaneceu diversos anos, O Museu Municipal de Portalegre foi renovado, reabrindo em maio de 2012, na R. José Maria da Rosa, como Espaço Cultural, após ter encerrado em 2006 para reestruturação completa, o novo equipamento foi dotado de salas de reserva e de exposições temporárias, loja e uma cafetaria. O projeto de requalificação tem a assinatura da arquiteta Teresa Nunes da Ponte.
Com/Emílio Moitas 


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